quarta-feira, junho 18, 2008

Crónica de quem se lembrou de rapar os TOMATES!!!


"Ricardo Pimentel" escreveu:


Estava eu a ver TV numa tarde de domingo, naquele horário emque não se pode inventar nada para fazer, pois no outro dia ésegunda-feira, quando a minha esposa se deitou ao meu lado e começou a brincar com minhas 'partes'.Após alguns minutos ela teve a seguinte ideia:- Por que é que não me deixas depilar os teus 'ovinhos', poisassim eu poderia fazer 'outras coisas' com eles.Aquela frase foi igual a um sino na minha cabeça. Por algunssegundos imaginei o que seriam 'outras coisas'. Respondi que não, que doeria coisa e tal, mas ela veio com argumentos sobre as novastécnicas de depilação e eu a imaginar as 'outras coisas', não tiveargumentos para negar e concordei.Ela pediu-me que me pusesse nu enquanto ia buscar os equipamentos necessários para tal feito. Fiquei a ver TV, porém aminha imaginação vagueava pelas novas sensações que sentiria e só despertei quando ouvi o beep do microondas.Ela voltou ao quarto com um pote de cera, uma espátula e alguns pedaços de plástico. Achei estranhos aqueles equipamentos, mas ela estava com um ar de 'dona da situação' que deixaria qualquer médico urologista sentir-se um principiante.Fiquei tranquilo e autorizei o restante processo. Pediu-me paraque eu ficasse numa posição de quase-frango-assado e libertasse oaceso à zona do tomatal.Pegou nos meus ovinhos como quem pega em duas bolinhas deporcelana e começou a espalhar a cera morna. Achei aquela sensação maravilhosa! O Sr. 'tolas' já estava todo 'pimpão' como quem diz: 'Sou o próximo da fila!'Pelo início, imaginei quais seriam as 'outras coisas' que aí viriam. Após estarem completamente besuntados de cera, elaembrulhou-os no plástico com tanto cuidado que eu achei que ialevá-los de viagem. Tentei imaginar onde é que ela teria aprendidoessa técnica de prazer: Na Tailândia, na China ou pela Internet?Porém, alguns segundos depois ela esticou o 'saquinho' para umlado e deu um puxão repentino. Todas as novas sensações foram trocadas por um sonoro ' A PUUUUTA QUEEEE TE PARIUUUUUUU', quase gritado letra por letra.Olhei para o plástico para ver se a pele do meu tin-tin não tinha vindo agarrada. Ela disse-me que ainda restavam alguns pelinhos, e que precisava repetir o processo. Respondi prontamente: Se depender de mim eles vão ficar aí para a eternidade!Segurei o Sr. Esquerdo e o Sr. Direito nas minhas respectivasmãos, como quem segura os últimos ovos da mais bela ave amazónica em extinção, e fui para a banheira. Sentia o coração bater nas 'pendurezas'.Abri o chuveiro e foi a primeira vez na minha vida que molhei asalada antes de molhar a cabeça. Passei alguns minutos deixando a água gelada escorrer pelo meu corpo. Saí do banho, mas nestes momentos de dor qualquer homem se torna num bebezinho: faz merda atrás de merda.Peguei no meu gel pós barba com camomila 'que acalma a pele', besuntei as mãos e passei nos 'tomates'.Foi como se tivesse passado molho de piri-piri. Sentei-me nobidé na posição de 'lavagem checa' e deixei a água acalmar os ditos.Peguei na toalha de rosto e abanei os 'ditos' como quem abana umpugilista após o 10° round.Olhei para meu 'júnior', coitado, tão alegrezinho uns minutosatrás, e agora estava tão pequeno que mais parecia o irmão gémeo de meu umbigo.Nesse momento a minha esposa bate à porta da casa de banho e perguntou-me se eu estava bem. Aquela voz antes tão aveludada esedutora ficou igual a uma gralha. Saí da casa de banho e voltei para o quarto. Ela argumentava que os pentelhos tinham saído pelas raízes, que demorariam a voltar a crescer. Pela espessura da pele do meu tin-tin, aqui não vai nascer nem sequer uma penugem, disse-lhe.Ela pediu-me para ver como estavam. Eu disse-lhe para olhar mas com meio metro de intervalo e sem tocar em nada, acrescentando que se lhe der para rir ainda vai levar PORRADA!!Vesti a t-shirt e fui dormir, sem cuecas. Naquele momento sexo para mim nem para perpetuar a espécie humana.No outro dia de manhã, arranjei-me para ir trabalhar. Os 'ovos' estavam mais calmos, porém mais vermelhos que tomates maduros. Foi estranho sentir o vento bater em lugares nunca d'antes soprados.Tentei vestir as boxers, mas nada feito. Procurei algumas mais macias e nada. Vesti as calças mais largas que tenho e fui trabalhar sem nada por baixo.Entrei na minha secção com uma andar igual ao de um cowboycagado. Disse bom dia a todos, mas sem os olhar nos olhos, e passei o dia inteiro trabalhando de pé, com receio de encostar os tomates maduros em qualquer superfície.Resultado, certas coisas só devem ser feitas pelas mulheres. Não adianta nada tentar misturar os universos masculino e feminino.

1 comentário:

Nanda disse...

Pôrra, até eu que não os tenho, me doeu....!